Notícias
Sapo Cururuzinho (Rhinella marina)
Coleção Anfíbios
Código da espécie: ANF001
Espécie: Rhinella marina
Nome popular: Sapo cururuzinho
Caracterização: Pode chegar a medir cerca de 7 cm e também é conhecido por sapo-da-floresta. A coloração é marrom, com uma faixa longitudinal negra externamente e amarelada no meio do dorso. Os machos são menores que as fêmeas e apresentam calos sexuais nos dedos das patas anteriores.
Distribuição: Essa espécie é distribuída entre Argentina, Uruguai e ainda no leste do Paraguai. Já no Brasil, distribui-se do Nordeste ao Sudeste. Pelo centro e leste do Estado de São Paulo e sul do Estado do Rio de Janeiro, na Serra do Mar.
Habitat: Formações florestais, regiões serranas à matas ciliares e de galeria em formações abertas.
Hábitos: Crepuscular, noturna, terrestre, costuma viver no meio da floresta sobre as folhas caídas em decomposição, e refugia-se durante o dia em tocas entre raízes de árvores, no solo e entre pedras.
Alimentação: Um estudo analisou 35 trabalhos que tratavam da alimentação de R. marina. O maior grupo alvo da alimentação do sapo-cururu são invertebrados (Coleoptera, Hymenoptera e Hemiptera), no entanto, houve também registro de se alimentarem de vertebrados (Rodentia, Passeriformes, Squamata e Anura), além também, de alguns estudos mostrarem que se alimentam de plantas e comidas humanas, o que indica a adaptação desse animal com a presença humana.
Reprodução: Os ovos são colocados em águas rasas, como dois fios gelatinosos onde ficam cerca de 4 mil a 10 mil ovos. Os girinos são encontrados em estações mais secas, nas bordas de rios.
Curiosidade: As secreções das glândulas cutâneas são tóxicas para outros animais. Mas também há estudos se perguntando como essa substância pode agir no tratamento de HPV, o que trouxe bons resultados.
Fonte:
https://ppbio.inpa.gov.br/Rhinella%20marina
https://www.gbif.org/pt/species/208789532
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/242889